Em todas as cosmogonias havia um eterno nada e um Ser supremo que nele habitava em estado de latência. Ele por sua vez , “entediado” com sua eterna não-ação decide gera uma ação que ocasiona o início de todas as coisas. Assim o que era eternamente estatístico se torna dinâmico e impermanente.
Dentro da cultura monástica nepalês a confecção de mandalas demora dias a fio, envolve a colocação precisa de cada grãozinho para formar um intrincado desenho que é, preciso e belo. Ao fim do processo da montagem da mandala ela é apreciada por um instante de tempo em total estado de contemplação e então é desfeita.
As mandalas representam a ação do princípio divino que ao se mover cria e recria a existência. Assim o que é eterno é impermanente.
Leia também pés de lótus de Deus