Munhoz Holismo Quântico

A Luz e a outra luz

É nos ensinado desde cedo que luz e trevas são entidades separadas que vivem em constante guerra pelas almas dos pobres mortais, que se não seguir um conjunto muito rígido de dogmas religiosos/espirituais estará perdido para sempre, ou ficará preso a faixa de sofrimentos durante um bom período de tempo. Apesar de ser uma boa referencia moral e condutora para a humanidade ate o presente instante, ela esta equivocada.

Zoroastro trouxe o conhecimento da dicotomia entre os polos da moralidade, o bem e o mal e com isto criou um piso pelo qual muitos pensamentos religiosos seriam alicerçados. Mas não foi isso que ele quis trazer em essência. Quando olhamos pelo prisma da própria Fonte eterna, tudo é emanação de si mesmo, uma manifestação de todos os pontos possíveis a serem trazidos ao que chamamos realidade. Assim Zaratustra quis nos passar a noção que existe uma dualidade inerente ao ponto em que a mente ainda precisa se apoiar por não compreender a Totalidade.

Hoje estamos em um ponto que esta dualidade bem/mal esta muito tênue, podemos ver ações dos lados da “balança” serem semelhantes e mesmo assim distintas. Vemos grupos se organizarem para salvar o meio ambiente, por saber que a Terra só se renova se houver conexão e tudo caminha junto. E o outro lado temos grupos que se utilizam do medo e da coerção para “salvar” o meio ambiente por puro panico de se sufocar em seu próprios tóxicos e por isso fazem campanhas de salvar o planeta para que possam dominar ele por mais tempo.

Estamos as portas do salto de nossas vidas, esta é a era do Coração a era que tocaremos como humanidade em terreno sagrado. Não podemos ficar presos a velhas noções que tiram da Luz toda sua totalidade, e manter este estado de dualidade é a ancora que impede o salto. Observem, as falas de ambos os “lados” estão cada vez mais parecidas e somente com a auto vigilância e o sentir pelo coração é que determinaremos qual espectro da luz nós verdadeiramente queremos estar conectados.

Tudo é Luz, tudo é a Divindade.

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