Munhoz Holismo Quântico

As quatro etapas da transição do eu

Já reparou que quando você aprendeu ou vivenciou algo marcante e transformador sua primeira reação é contar para o maior número de amigos e conhecidos para que eles experimentem este no conhecimento, mas se frustrou ao ver que nada do que é dito esta sendo absorvido?

Já ficou com raiva porque as pessoas próximas insistem em repetir os mesmos padrões, mesmo você mostrando que existe algo maior?

Quando iniciamos um processo de desenvolvimento passamos por várias transformações internas, que mexem com nossas frequências. Assim percebemos o mundo de uma forma mais ampla (em relação a experimentamos até o instante anterior a mudança), e desejamos mostrar a todos as respostas obtidas e nossa nova perspectiva. Este é o primeiro estágio, o êxtase da novidade. No geral esse entusiasmo pode durar de algumas semanas a dois anos. Nele existe uma tênue linha de divisão com o segundo estágio que faz surgir o fanatismo em quem se perde nesta transição.

O segundo estágio é a raiva da iluminação. Neste ponto o entusiasmo é substituído por uma total antipatia e uma falta de paciência com tudo e todos. A boa nova foi anunciada, a transformação foi mostrada mas mesmo assim que viu ou ouviu nada fez com a informação. Aqui se torna difícil conviver ou conversar com a maioria das pessoas que não passaram pelo que passou. Este estágio se cumpre em até seis meses, desde que não tenha se tornado um fanático.

Com a raiva sublimada, tudo se torna cinza e entramos na travessia do deserto do eu. Já não damos testemunho de nossas experiências nem nos importamos com o fato de outros não querem nossa nova perspectiva. Simplesmente não temos com quem conversar e nossa vibração acaba também afastando quem não esta harmônico com esta nova realidade. Isto é um processo natural e é ponto mais difícil da travessia. Muitos que chegaram neste ponto param seu desenvolvimento por medo de ficar sozinho e apego a amigos e amores. Desistem de alcançar uma clareza maior por pequenos benefícios secundários.

Quando se atravessa o deserto do eu chegamos ao Oasis do Entendimento, não temos raiva nem medo da solidão podemos ir a qualquer lugar e conversar com qualquer pessoa que não ficamos incomodados devido aos dogmas ou conceitos. Temos um sentimento de compaixão e sabedoria por saber que cada um tem sua hora de despertar e que se ele não esta pronto para ouvir sobre algo maior, então esta tudo certo.

Ubuntu

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