É comum achar que o cientista não acredita em Deus ou em qualquer atributo da divindade, isso é uma inverdade. Todo cientista constrói seu pensamento baseado em estudos fenomenológicos e experimentações sobre estes, criando uma base pelo qualquer outro cientista possa trabalhar e replicar o experimento. Todo cientista serio e sabe que a questão envolvendo Deus é sensível, visto que não se tem nem provas para comprovar sua existência (dentro da mecânica do pensamento cientifico acadêmico), nem para descarta-la.
Quando a teoria a respeito do Big Bang foi melhor compreendida, Stephen Hawking disse certa vez: “O que eu fiz foi demonstrar que é possível determinar pelas leis da ciência o modo como o Universo começou. Neste caso, não é necessário apelar a Deus para explicar como começou o Universo. Se isto não prova que Deus não existe, pelo menos prova que Deus não é preciso para nada”. Mesmo ele sendo um renomado físico não pode em descartar por completo a existência de Deus. No meio acadêmico existe uma premissa com relação a uma teoria, ela pode ser provada por milhares de experimento e exemplos mas basta apenas um contra-exemplo para que ela deva ser revisada, é o que acontece com a presença divina no universo e por isso não é ponto fechado de discurso. Muitos cientistas renomados já se meteram a investigar o oculto como foi o caso do casal Pierre e Marie Currie e mesmo assim não caíram em desgraça junto aos seus colegas acadêmicos.
A discussão entre a academia e os misticos e holísticos é o uso abusivo de sua linguagem sem o devido cuidado ou seriedade o que recrescente e aborrece os cientista. É certo que a ciência e a fé se distanciaram devido ao dialeto falado por cada uma, o que não permite que as ideias tenham confluência e possam chegar a um entendimento.
Hoje a ciência e o metafisico estão de novo lado a lado devido aos intrigantes avanços da física quântica o que pode finalmente desvendar o mistério do divino, enterrando-o ou o comprovando de forma absoluta.
