Munhoz Holismo Quântico

Kundalini, a chama serpentina

Na mitologia hindu, há milhares de anos, havia uma deusa chamada Kundalini. Dizia-se que essa deusa tinha a forma de uma serpente adormecida, enrolada na base da espinha dorsal, aguardando a oportunidade de acordar e subir pelos sete chakras, injetando em cada um deles a visão interior e o poder de transformação.

Em harmonia com esse mito antigo, a palavra Kundalini, em sânscrito, significa “enrolada”. Através dos tempos, kundalini passou a referir-se ao poder latente da realização espiritual existente nas profundezas do corpo humano, perpetuamente sob pressão para não se libertar e manifestar suas verdades, poderes e felicidades definitivos.

A meditação kundalini é uma técnica especifica, bastante precisa, de despertar a mente para a presença dos sete chakras. Através do foco regular nestes centros de energia, aprendemos a equilibrar nosso sistema energético para otimizar seu funcionamento, enquanto aumentamos o fluxo total de energia através dos sete chakras, de forma que todo o nosso ser fique iluminado. A imprensa popular sempre se fixou num aspecto particular da meditação kundalini, que é o sexual. É bem verdade que a energia kundalini nasce da energia criativa pessoal, que é sexual por natureza. A meditação kundalini aumenta a capacidade de vivenciar intensa felicidade e prazer em tudo o que fazemos. Como a relação sexual é a união definitiva das energias masculina e feminina (que muito pouco tem haver com fêmea e macho ou homem e mulher) no ato criativo, esse é certamente o principal momento em que a energia kundalini é experimentada.

(…)

Do livro O Despertar da Kundalini de John Selby.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *