O ser humano é composto de 7 corpos, um material e seis de matéria sutil. Cada um deles está ligado de forma direta a um Chakra, recebendo deste as informações que neles são processadas e lhes fornecendo os recursos para atuação segundo a sua característica, como por exemplo, o corpo Mental Concreto (mental inferior ou kama-manas) que se liga ao Chakra Manipura e por ele manifesta o conhecimento, a inteligência e razão.
Quando encarnamos pela primeira vez no planeta Terra, formamos corpos de acordo com a atmosfera psico-eterica existente. Nosso corpo físico primitivo não era muito diferente de um animal, assim ele deveria ter uma programação interna (genética?) que o permitisse sobreviver. Nesta época, o Chakra Muladhara estava em seu pico de uso, assim esta programação de sobrevivência se cumpria perfeitamente. Este registro para sobrevivência estava escrito utilizando um mecanismo de conexão Divina direta, conhecido com instinto.
Muitas literaturas e tradições menosprezam o Instinto, dizendo que ele é um traço de nossa ancestralidade animal. Realmente, olhando por esse prisma, ele o é. Porem o que é esquecido é o fato dele ser nossa primeira ligação com o plano da existência. Ele é um programa de funcionamento automático para o corpo animal (o corpo físico) escrito e codificado pela própria espiritualidade mantedora deste planeta. Se tirarmos a mente, as emoções e as sensações e apenas observarmos o comportamento de nosso próprio corpo, ele ira agir automaticamente no intuito de se preservar.
Ao avançarmos no desenvolvimento de nossa “civilização” outros Chakras vão se tornando mais atuantes, deixando de simplesmente sobreviver e passando a fazer escolhas que seriam supérfluas. Neste estagio em que aprendemos sobre o que nos dá prazer, emoções e pensamentos de poder, temos o surgimento do Impulso. Este já não pertence ao reino do programa divino, sendo, portanto uma criação humana, uma tentativa inconsciente de conectar com algo que possui tudo. Dentro do ego humano, o impulso tenta compreender tudo baseado em um conhecimento local (o cérebro do individuo) e tomar ações baseados na emoção e desejo. Sem um devido respaldo divino, acabamos literalmente trocando os pés pelas mãos na maioria das vezes que seguimos nosso impulso (fatura do cartão que o diga).
Com o despertar para o uma visão não umbiguista, em que finalmente enxergamos que há outro ser do nosso lado ou que somos parte de algo muito maior, começamos a ter acesso ao mesmo plano Divino do instinto, porem, com consciência para escolhermos seguir ou não o que esta sendo mostrado, a isto chamou se Intuição. A Intuição é o acesso direto ao repositório de sabedoria cósmica, Akasha, assim é possível guiar nossas ações com total segurança de que não haverá erros. A intuição (ou Insight) é sempre uma frase no imperativo, não admite questionamentos, se o fizer pode ter certeza que a informação ira sumir. Quanto mais silenciamos nosso sistema egoico (ele não é mau, ele nos trouxe ate aqui, é um programa de sustentação da personalidade nesta realidade) mais ouvimos/vemos o plano divino se apresentar em nossa frente.
Com o despertar ultimo de nossa consciência Divina pura, podemos dizer que nosso nível de consciência É, ou seja, somos Unos com a Fonte Eterna.
