Munhoz Holismo Quântico

Runas, o Oraculo do Eu

O nórdicos assim como outros povos da antiguidade acreditavam que as letras do seu alfabeto tinha poder. Esta crença tem um profundo contexto religioso pelo fato que seu Deus maior quem as trouxe a luz do mundo. O Edda é um poema épico do mesmo porte do Eneida e da Cosmogonia dos antigos gregos, e conta historia dos deuses do panteão nórdico. Uma destas historias é sobre o filho de Bör, Odin e como ele trouxe o Futhark ao mundo.

Odin desejava aprender como manipular as energias da magia e do destino, então ele realizou um ritual de mortificação e sacrifício de seu ego para o Eu superior de si mesmo. Atravessou seu corpo com a própria lança e se enforcou (enforcar significa ficar pendurado por uma parte do corpo, usando uma corda ou outro material) pelo pé. Por nove dias e nove noite ele ficou assim, sem comer nem beber e com dor devido ao autoferimento. Quando já estava prestes a morrer ele teve um vislumbre de entendimento e o conhecimento das runas lhe foi passado. Podemos pensar que o homem Odin se entregou totalmente ao Eu Superior Odin e que esse sacrifício simbólico representa a entrega do ego humano para o Eu divino que “aceita” o sacrifício e o recompensa com um expansão de consciência.

As runas foram transmitidas ao homem, não como meio de ouvir aos deuses, mas como um meio de ouvir a si mesmo.

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